DEPOIS DO "ROMBO" UM CADEADO PEQUENO E USADO.
Depois do escândalo de esquema de propinas para liberação de planos de manejo irregulares e venda de documentos frios na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), o ex-superintendente do Ibama Anibal Picanço assumiu ontem o comando do órgão em solenidade no auditório da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Picanço foi apresentado aos servidores da secretaria e fez um discurso no qual pontuou algumas ações que entende necessárias para dinamizar e ampliar os serviços da Sema, para atender aos anseio da sociedade e dos usuários do órgão ambiental estadual. Entre essas ações citou a 'transparência com a coisa pública', as 'celeridades nas análises dos novos licenciamentos ambientais, sem descurar do rigor da legislação', a 'descentralização das atividades do órgão para novos municípios do Estado' e o objetivo de 'avançar nos estudos que viabilizem as futuras concessões de floresta para o setor industrial madeireiro'.
Aníbal Picanço ressaltou que sua gestão terá compromisso com a transparência e que fará o possível para viabilizar medidas urgentes para a descentralização da Sema, fazendo com que ela consiga atingir o maior número de municípios do Pará. Em 2007, apenas cinco sedes do órgão existiam no Estado. Em 2008 esse número já era de 20. A expectativa é que em 2010 essa quantidade aumente. 'Mas nada se consegue sozinho, dependo também do envolvimento do time da casa', declarou.
Sobre os escândalos envolvendo a Sema, Anibal Picanço disse que vai dar o apoio necessário para que tudo seja esclarecido da melhor forma possível. E que, inclusive, servidores serão treinados para que o sistema de informações da secretaria tenha mais segurança. 'Isso é possível, fácil e barato', ressaltou.
O ex-secretário Valmir Ortega também esteve presente à posse e negou que sua saída tenha sido motivada pelas investigações feitas pelo Ministério Público Federal. Ele destacou que a denúncia das fraudes partiu da própria Sema. Ele disse que parte dos servidores foi afastada da secretaria para evitar que provas fossem modificadas e, logo depois, a situação foi comunicada ao MPF. Somente um servidor foi afastado do cargo por ter dado crédito indevido a duas empresas madeireiras, afirmou Ortega. 'Essas investigações não começaram a ser feitas agora, esse é um procedimento que é feito pela secretária há muitos anos', disse o ex-secretário.
Secretário ambiental tem 'prazo de validade'
O ex-secretário da Sema Valmir Ortega explicou que não há nenhuma ruptura na mudança de titulares da secretaria, e que a troca é natural em um processo que precisa avançar. Com isso, será evitado o desgaste da secretaria. 'Costumo dizer que quem entra em uma secretaria de meio ambiente já tem o prazo de validade determinado. Junto com a governadora, chegamos à conclusão de que mudar era a melhor coisa a se fazer', informou.
A saída de Ortega começou a ser especulada há cerca de um ano, quando a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva deixou o cargo por não concordar com a política ambiental desenvolvida pelo PT. Ortega pertencia ao grupo de indicação da então ministra.
O ex-secretário também era alvo de críticas do setor madeireiro, que exigia mais celeridade na liberação de projetos de exploração florestal. Por causa disso, Anibal Picanço ressaltou que um dos objetivos de sua gestão será a celeridade dos processos de licenciamento ambiental, sem esquecer de fazer tudo com o 'brilho indelével' de Valmir Ortega.
Picanço foi apresentado aos servidores da secretaria e fez um discurso no qual pontuou algumas ações que entende necessárias para dinamizar e ampliar os serviços da Sema, para atender aos anseio da sociedade e dos usuários do órgão ambiental estadual. Entre essas ações citou a 'transparência com a coisa pública', as 'celeridades nas análises dos novos licenciamentos ambientais, sem descurar do rigor da legislação', a 'descentralização das atividades do órgão para novos municípios do Estado' e o objetivo de 'avançar nos estudos que viabilizem as futuras concessões de floresta para o setor industrial madeireiro'.
Aníbal Picanço ressaltou que sua gestão terá compromisso com a transparência e que fará o possível para viabilizar medidas urgentes para a descentralização da Sema, fazendo com que ela consiga atingir o maior número de municípios do Pará. Em 2007, apenas cinco sedes do órgão existiam no Estado. Em 2008 esse número já era de 20. A expectativa é que em 2010 essa quantidade aumente. 'Mas nada se consegue sozinho, dependo também do envolvimento do time da casa', declarou.
Sobre os escândalos envolvendo a Sema, Anibal Picanço disse que vai dar o apoio necessário para que tudo seja esclarecido da melhor forma possível. E que, inclusive, servidores serão treinados para que o sistema de informações da secretaria tenha mais segurança. 'Isso é possível, fácil e barato', ressaltou.
O ex-secretário Valmir Ortega também esteve presente à posse e negou que sua saída tenha sido motivada pelas investigações feitas pelo Ministério Público Federal. Ele destacou que a denúncia das fraudes partiu da própria Sema. Ele disse que parte dos servidores foi afastada da secretaria para evitar que provas fossem modificadas e, logo depois, a situação foi comunicada ao MPF. Somente um servidor foi afastado do cargo por ter dado crédito indevido a duas empresas madeireiras, afirmou Ortega. 'Essas investigações não começaram a ser feitas agora, esse é um procedimento que é feito pela secretária há muitos anos', disse o ex-secretário.
Secretário ambiental tem 'prazo de validade'
O ex-secretário da Sema Valmir Ortega explicou que não há nenhuma ruptura na mudança de titulares da secretaria, e que a troca é natural em um processo que precisa avançar. Com isso, será evitado o desgaste da secretaria. 'Costumo dizer que quem entra em uma secretaria de meio ambiente já tem o prazo de validade determinado. Junto com a governadora, chegamos à conclusão de que mudar era a melhor coisa a se fazer', informou.
A saída de Ortega começou a ser especulada há cerca de um ano, quando a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva deixou o cargo por não concordar com a política ambiental desenvolvida pelo PT. Ortega pertencia ao grupo de indicação da então ministra.
O ex-secretário também era alvo de críticas do setor madeireiro, que exigia mais celeridade na liberação de projetos de exploração florestal. Por causa disso, Anibal Picanço ressaltou que um dos objetivos de sua gestão será a celeridade dos processos de licenciamento ambiental, sem esquecer de fazer tudo com o 'brilho indelével' de Valmir Ortega.
Nenhum comentário:
Postar um comentário