REGIÃO NORTE= INCIDÊNCIA DA AIDS

Contaminação pelo vírus da Aids avança entre crianças e adolescentes
Na Região Norte - e especialmente no Pará - a situação da infância mudou um pouco em algumas áreas, não mudou muito em outras e quase não sofreu alteração positiva entre 2005 e 2007, os últimos anos de registros já divulgados. Os dados publicados em 2007 mostram que no Pará, a infância que sofria com a mortalidade infantil em 1991, quando o índice era muito grave, com 44,6%, continuou sofrendo entre 2005 e 2006, quando o índice caiu de 25,9% para 25,2% para mil crianças nascidas vivas, o que mostra uma queda lenta desse índice. Entre menores de cinco anos a taxa variou de 30,9% para apenas 30% para cada mil nascidos vivos.
No caso da incidência de Aids entre crianças e adolescentes de 0 a 17 anos entre 2005 e 2006, todos os estados da Região Norte apresentaram taxas graves de aumento. O Pará teve 261,8% de aumento entre 1995 e 2005, mas se a comparação for no período de 1990 a 2006 a taxa é de 365,84%, a maior e pior do Brasil.
Estas violências e violações de direitos que ainda prevalecem na infância ainda são os grandes problemas para o Brasil alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O país avançou para alcançar o rumo do ODM 4, que se refere à redução da mortalidade infantil, com queda da taxa de mortalidade infantil de 46,9/1000, em 1990, para 24,9/1000, em 2006. Mas existem diferenças ainda absurdas. Crianças pobres têm mais do que o dobro de possibilidade de morrer, em comparação às ricas, e as negras, 50% a mais, em relação às brancas.
Nos nove estados da Amazônia, com um total de 23 milhões de pessoas, 9,2 milhões delas, o que corresponde a 43% da população, têm menos de 18 anos e desse total mais de 60% são pobres, ou seja, vivem com meio salário mínimo mensal. No Brasil essa taxa é de 48%.
(Liberal dig.)