Bicho desafia o Ministério PúblicoA promessa de fechar todas as agências do jogo do bicho de Belém, feita pelo Ministério Público Estadual, não foi cumprida. Os pontos de apostas funcionaram normalmente ontem, um dia após a Polícia Federal (PF) e o Grupo Especial de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas (Geproc), do MP, com a ajuda de policiais civis e militares e participação de um auditor da Receita Federal, estourarem a principal agência da atividade na capital, o Parazão, apontado como a central do jogo do bicho por reunir todas as siglas da Região Metropolitana de Belém.
Em uma das lojas do Parazão, localizada na esquina datravessa Curuzu com a avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, uma funcionária e um 'segurança', que não quiseram se identificar, informaram que receberam 'ordem' para funcionar normalmente.
'Mandaram a gente abrir a loja, então abrimos. É nosso trabalho', afirmou a funcionária. Ela não soube dizer de quem partiu a ordem e, segundo informou, desconhecia o motivo pelo qual uma das lojas havia sido fechada na véspera. 'Soubemos apenas que não teria o Corujão (último sorteio do jogo do bicho)', disse.
Pelas ruas, onde funcionam várias bancas de apostas - onde atuam os apontadores do jogo do bicho - a situação era a mesma. Todos diziam ter recebido orientação para funcionar, mas não sabiam explicar de quem partiu a autorização.
(Liberal dig.)
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