Pacientes recebem alta ainda doentes.Pacientes do Pronto Socorro Municipal da 14 de Março recebem alta ainda debilitados e acabam passando mal. Foi o que aconteceu na manhã de ontem 13/04 com Carlos Alberto Dias dos Santos, 23, morador de Barcarena. Ele levou uma facada nas costas, no último domingo 12/04, e deu entrada no hospital por volta de meia noite. Ontem pela manhã, mesmo com o ferimento sangrando e sentindo muito dor, o paciente foi liberado. Na calçada, do lado de fora do hospital, prestes a entrar em um taxi, o rapaz passou mal e desmaiou. Carlos foi levado novamente para o PSM, e ainda passou alguns minutos esperando para ser atendido novamente.
Segundo a namorada de Carlos Alberto, Jéssica de Oliveira Guilherme, ele havia perdido muito sangue até chegar no hospital e o ferimento ainda sangrava muito quando foi liberado. “Ele fizeram uma ultrassonografia e disseram que estava tudo bem. Mandaram-no ir para casa ficar em repouso, mas ele não tem nem condições de ficar sentado. Não foi nem atendido por um médico, foi um enfermeiro que fez tudo”.
Ao verificar a presença da imprensa, a assessoria de comunicação do PSM buscou informações e afirmou que o rapaz havia desmaiado porque estava muito fraco e que a família havia dito que os desmaios eram comuns. No entanto, a namorada dele negou o problema.
Questionada sobre a hora do café da manhã dos pacientes do Pronto Socorro, a assessora informou primeiramente que o café era servido às 6h, mas como ele havia dado entrada na madrugada ainda não estava constando na lista de refeições de pacientes. “Nós não temos copa aqui, então é uma empresa terceirizada que produz a alimentação dos pacientes, e como ele deu entrada de madrugada, é como se o hospital não tivesse conhecimento dele para a refeição”. Mas a assessora se contradisse ao afirmar que o procedimento de Carlos era apenas de curativo, por isso não poderia receber o café da manhã, como acontece com os internados.
Depois de retornar de dentro do hospital, a namorada de Carlos contou que ele passou mais de 20 minutos sentado em uma cadeira no corredor, esperando por atendimento. “Agora, depois que ele já passou muito mal foi que deram uma injeção para passar a dor e aplicaram outro soro”. Jéssica disse que quando Carlos melhorasse iria levá-lo a um hospital particular, porque não acreditava no diagnóstico do PSM.
>> Juiz promete se manifestar sobre CPI da Saúde hoje
O juiz Marco Antônio Castelo Branco, da Vara Cível de Belém, prometeu anunciar hoje a sua decisão sobre o pedido de mandado de segurança, impetrado pelos vereadores de oposição, na Câmara Municipal de Belém, para garantir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as causas do colapso da saúde pública municipal.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Pará informou que o juiz pretendia se manifestar ontem, mas adiando porque estava adoentado no final de semana.
Advogados do grupo de 16 vereadores que assinaram o pedido de CPI foram ao Fórum tentar obter a manifestação do magistrado, mas não lograram êxito. Há pressa dos parlamentares em saber a posição do juiz porque a saúde pública municipal continua em situação calamitosa e eles querem cobrar providências eficazes do prefeito Duciomar Costa, coisa que o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado já vêm fazendo, porém, sem que o gestor municipal os leve em consideração.
A CPI da Saúde foi arquivada pelo presidente da Casa, Walter Arbage (PTB), com base em parecer de dois assessores jurídicos. Não ouviu a Comissão de Constituição e Justiça, com o alegam os signatários do pedido, e nem submeteu a proposta ao plenário, que é soberano e poderia decidir, tanto para instalação da CPI quanto pelo seu arquivamento, sem chance de contestações.
O pedido foi assinado por outros 15 vereadores, que se dizem de oposição ao prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB).
Inconformados com a decisão e impulsionados pelo aumento do número de ocorrências desagradáveis nos prontos- socorros e postos médicos municipais, eles ingressaram na Justiça, na tentativa de obter mandado de segurança para instalar a CPI. (Diário do Pará)
O juiz Marco Antônio Castelo Branco deveria ter se manifestado sobre a concessão ou não do mandado de segurança na semana passada, mas, doente, preferiu deixar para esta semana.
Na medida em que a decisão é adiada, diminui o clamor popular a favor da CPI. Ontem, as galerias da Câmara de Belém permaneceram vazias, ao contrário da semana passada, quando houve necessidade até de reforçar a segurança, para evitar conflitos.
Mesmo assim, a expectativa é que o juiz conceda o mandado, “para que possamos traçar um diagnóstico correto da situação da saúde e o governo municipal possa direcionar suas ações. O povo de Belém e do interior que busca atendimento médico da capital não pode continuar sendo vítima do descaso”, afirmou o vereador Marquinho o PT. “Estamos confiantes que a decisão do juiz será a favor da instalação da CPI”, disse Carlos Augusto (DEM).
Segundo a namorada de Carlos Alberto, Jéssica de Oliveira Guilherme, ele havia perdido muito sangue até chegar no hospital e o ferimento ainda sangrava muito quando foi liberado. “Ele fizeram uma ultrassonografia e disseram que estava tudo bem. Mandaram-no ir para casa ficar em repouso, mas ele não tem nem condições de ficar sentado. Não foi nem atendido por um médico, foi um enfermeiro que fez tudo”.
Ao verificar a presença da imprensa, a assessoria de comunicação do PSM buscou informações e afirmou que o rapaz havia desmaiado porque estava muito fraco e que a família havia dito que os desmaios eram comuns. No entanto, a namorada dele negou o problema.
Questionada sobre a hora do café da manhã dos pacientes do Pronto Socorro, a assessora informou primeiramente que o café era servido às 6h, mas como ele havia dado entrada na madrugada ainda não estava constando na lista de refeições de pacientes. “Nós não temos copa aqui, então é uma empresa terceirizada que produz a alimentação dos pacientes, e como ele deu entrada de madrugada, é como se o hospital não tivesse conhecimento dele para a refeição”. Mas a assessora se contradisse ao afirmar que o procedimento de Carlos era apenas de curativo, por isso não poderia receber o café da manhã, como acontece com os internados.
Depois de retornar de dentro do hospital, a namorada de Carlos contou que ele passou mais de 20 minutos sentado em uma cadeira no corredor, esperando por atendimento. “Agora, depois que ele já passou muito mal foi que deram uma injeção para passar a dor e aplicaram outro soro”. Jéssica disse que quando Carlos melhorasse iria levá-lo a um hospital particular, porque não acreditava no diagnóstico do PSM.
>> Juiz promete se manifestar sobre CPI da Saúde hoje
O juiz Marco Antônio Castelo Branco, da Vara Cível de Belém, prometeu anunciar hoje a sua decisão sobre o pedido de mandado de segurança, impetrado pelos vereadores de oposição, na Câmara Municipal de Belém, para garantir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as causas do colapso da saúde pública municipal.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Pará informou que o juiz pretendia se manifestar ontem, mas adiando porque estava adoentado no final de semana.
Advogados do grupo de 16 vereadores que assinaram o pedido de CPI foram ao Fórum tentar obter a manifestação do magistrado, mas não lograram êxito. Há pressa dos parlamentares em saber a posição do juiz porque a saúde pública municipal continua em situação calamitosa e eles querem cobrar providências eficazes do prefeito Duciomar Costa, coisa que o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado já vêm fazendo, porém, sem que o gestor municipal os leve em consideração.
A CPI da Saúde foi arquivada pelo presidente da Casa, Walter Arbage (PTB), com base em parecer de dois assessores jurídicos. Não ouviu a Comissão de Constituição e Justiça, com o alegam os signatários do pedido, e nem submeteu a proposta ao plenário, que é soberano e poderia decidir, tanto para instalação da CPI quanto pelo seu arquivamento, sem chance de contestações.
O pedido foi assinado por outros 15 vereadores, que se dizem de oposição ao prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB).
Inconformados com a decisão e impulsionados pelo aumento do número de ocorrências desagradáveis nos prontos- socorros e postos médicos municipais, eles ingressaram na Justiça, na tentativa de obter mandado de segurança para instalar a CPI. (Diário do Pará)
O juiz Marco Antônio Castelo Branco deveria ter se manifestado sobre a concessão ou não do mandado de segurança na semana passada, mas, doente, preferiu deixar para esta semana.
Na medida em que a decisão é adiada, diminui o clamor popular a favor da CPI. Ontem, as galerias da Câmara de Belém permaneceram vazias, ao contrário da semana passada, quando houve necessidade até de reforçar a segurança, para evitar conflitos.
Mesmo assim, a expectativa é que o juiz conceda o mandado, “para que possamos traçar um diagnóstico correto da situação da saúde e o governo municipal possa direcionar suas ações. O povo de Belém e do interior que busca atendimento médico da capital não pode continuar sendo vítima do descaso”, afirmou o vereador Marquinho o PT. “Estamos confiantes que a decisão do juiz será a favor da instalação da CPI”, disse Carlos Augusto (DEM).
(Diário)
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