Altamira é tomada pela águaUm bebê morreu, pelo menos 4 mil pessoas ficaram desabrigadas e quatro estão desaparecidas após o rompimento de três barragens, na manhã do dia 12/abril, no município de Altamira, oeste do Pará, a 740 quilômetros de Belém. O rompimento foi provocado pela forte chuva que castigou a cidade durante toda a noite.
A previsão da meteorologia é de muita água, nos próximos dias, no oeste do Pará, onde deve chover, até maio, 30 % a mais do que a média histórica dos últimos 30 anos. Há informações de que outra barragem também pode romper.
A ruptura das barragens - que os bombeiros ainda investigam para saber se não houve, na verdade, apenas transbordamento - provocou transtornos e outros acidentes em Altamira. A queda ou submersão de pelo menos três pontes isolou a cidade do restante do Estado.
O problema também se repetiu em pontes que ligam os diversos bairros da cidade, que ficou, assim, dividida ao meio, às proximidades do igarapé Altamira. Por segurança, a energia elétrica foi desligada em boa parte da zona urbana. Até a noite de ontem, pelo menos 1.500 pessoas tinham sido encaminhadas às casas de parentes ou a abrigos improvisados, em 10 escolas e dois ginásios de esportes. Centenas permaneciam ilhadas, sobre os telhados de suas casas, à espera de socorro.
Segundo o presidente da Câmara de Diretores Lojistas (CDL) de Altamira, Warley Botelho, a ruptura das barragens aconteceu por volta das 9h30m da manhã do dia 12, devido a chuva que caía intensamente sobre a cidade desde às 23horas do dia anterior.
As três barragens, usadas em atividades agrícolas, ficavam a cerca de 18 quilômetros da cidade. Os milhões de litros de água liberados vieram se juntar ao volume de água do igarapé Altamira e do rio Xingu, que já estava 6,7 metros acima do nível normal. O desastre atingiu em cheio uma área populosa conhecida como Baixão, no bairro Brasília, na periferia da cidade.
'A gente precisa de um helicóptero aqui, porque há muita gente ilhada, em cima dos telhados', disse Warley. 'Todas as entradas da cidade estão bloqueadas, com a queda das pontes de acesso a Marabá e Itaituba. A água das barragens se juntou à do igarapé Altamira e saiu arrastando tudo'.
Todo o oeste do Pará já vinha sendo monitorado pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, devido à previsão de fortes chuvas. Segundo o coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia na Região Norte, José Raimundo Abreu de Souza, as cheias no Oeste deverão atingir 'níveis históricos' até maio, devido à quantidade de chuva na cabeceira do rio Amazonas. A previsão é que chova, no Oeste, ainda mais que a média de 300 milímetros dos últimos 30 anos - o que se converterá em milhões de litros de água, já que esses 300 milímetros equivalem a 300 litros por metro quadrado.
Por isso, Raimundo deverá se reunir, nesta semana, com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil para avaliar esse quadro. A previsão é de maior concentração das chuvas na região de Juruti e Itaituba. Em todo o estado, especialmente no oeste, 16 cidades aguardam Homologação, pela governadora, do 'Estado de Emergência'.
O desastre em Altamira mobilizou a população: centenas de voluntários vieram se juntar aos 120 homens do Exército, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal que buscavam socorrer as centenas de pessoas ilhadas. Não havia helicópteros para facilitar o trabalho - apenas embarcações. Mas, a partir de hoje, um avião ajudará nas buscas e resgates.
No final da noite de ontem, o major Marcos Victor Norah, também do Corpo de Bombeiros, informou da possibilidade de terem sido oito - e não três - as barragens que se romperam no acidente, conforme hipótese levantada pela Secretaria de Meio Ambiente. Há informações da Infraero de Belém, acerca da interrupção de vôos para a cidade devido ao alagamento da pista de pouso do aeroporto local.
A previsão da meteorologia é de muita água, nos próximos dias, no oeste do Pará, onde deve chover, até maio, 30 % a mais do que a média histórica dos últimos 30 anos. Há informações de que outra barragem também pode romper.
A ruptura das barragens - que os bombeiros ainda investigam para saber se não houve, na verdade, apenas transbordamento - provocou transtornos e outros acidentes em Altamira. A queda ou submersão de pelo menos três pontes isolou a cidade do restante do Estado.
O problema também se repetiu em pontes que ligam os diversos bairros da cidade, que ficou, assim, dividida ao meio, às proximidades do igarapé Altamira. Por segurança, a energia elétrica foi desligada em boa parte da zona urbana. Até a noite de ontem, pelo menos 1.500 pessoas tinham sido encaminhadas às casas de parentes ou a abrigos improvisados, em 10 escolas e dois ginásios de esportes. Centenas permaneciam ilhadas, sobre os telhados de suas casas, à espera de socorro.
Segundo o presidente da Câmara de Diretores Lojistas (CDL) de Altamira, Warley Botelho, a ruptura das barragens aconteceu por volta das 9h30m da manhã do dia 12, devido a chuva que caía intensamente sobre a cidade desde às 23horas do dia anterior.
As três barragens, usadas em atividades agrícolas, ficavam a cerca de 18 quilômetros da cidade. Os milhões de litros de água liberados vieram se juntar ao volume de água do igarapé Altamira e do rio Xingu, que já estava 6,7 metros acima do nível normal. O desastre atingiu em cheio uma área populosa conhecida como Baixão, no bairro Brasília, na periferia da cidade.
'A gente precisa de um helicóptero aqui, porque há muita gente ilhada, em cima dos telhados', disse Warley. 'Todas as entradas da cidade estão bloqueadas, com a queda das pontes de acesso a Marabá e Itaituba. A água das barragens se juntou à do igarapé Altamira e saiu arrastando tudo'.
Todo o oeste do Pará já vinha sendo monitorado pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, devido à previsão de fortes chuvas. Segundo o coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia na Região Norte, José Raimundo Abreu de Souza, as cheias no Oeste deverão atingir 'níveis históricos' até maio, devido à quantidade de chuva na cabeceira do rio Amazonas. A previsão é que chova, no Oeste, ainda mais que a média de 300 milímetros dos últimos 30 anos - o que se converterá em milhões de litros de água, já que esses 300 milímetros equivalem a 300 litros por metro quadrado.
Por isso, Raimundo deverá se reunir, nesta semana, com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil para avaliar esse quadro. A previsão é de maior concentração das chuvas na região de Juruti e Itaituba. Em todo o estado, especialmente no oeste, 16 cidades aguardam Homologação, pela governadora, do 'Estado de Emergência'.
O desastre em Altamira mobilizou a população: centenas de voluntários vieram se juntar aos 120 homens do Exército, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal que buscavam socorrer as centenas de pessoas ilhadas. Não havia helicópteros para facilitar o trabalho - apenas embarcações. Mas, a partir de hoje, um avião ajudará nas buscas e resgates.
No final da noite de ontem, o major Marcos Victor Norah, também do Corpo de Bombeiros, informou da possibilidade de terem sido oito - e não três - as barragens que se romperam no acidente, conforme hipótese levantada pela Secretaria de Meio Ambiente. Há informações da Infraero de Belém, acerca da interrupção de vôos para a cidade devido ao alagamento da pista de pouso do aeroporto local.
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