CPI da Pedofilia: João Carepa ainda em silêncioA CPI da Assembleia Legislativa que investiga a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Pará fez, na tarde de ontem, mais uma série de oitivas de acusados de envolvimento com pedofilia no Estado. Desde a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito já foram colhidos 18 depoimentos, entre acusados e convidados. Até ontem, a CPI também havia recebido 28 denúncias de abusos contra menores e está investigando 12, considerados prioritários.
O primeiro a chegar ao auditório João Batista para depor foi o irmão da governadora Ana Júlia, João Carlos Carepa, 53, após uma hora e meia de atraso. “Caíca” usou do direito de permanecer em silêncio durante todo o seu depoimento, amparado por um salvo-conduto, apresentado pelo seu advogado, Américo Leal.
O comportamento provocou mal-estar entre os parlamentares. “Me parece que a situação já está delineada nessa oitiva. Queria declarar que nós, da CPI, não temos uma opinião pré-estabelecida, e não somos autores de qualquer denúncia”, afirmou Arnaldo Jordy (PPS), relator da comissão.
A deputada Suleima Pegado (PSDB) preferiu não fazer indagações ao depoente. Regina Barata (PT), mesmo com o silêncio, fez perguntas em cima dos relatos de abuso e assédio que a menina havia sofrido. A deputada Simone Morgado (PMDB) disse que ele perdeu uma oportunidade de se defender.
O advogado de João, Américo Leal, disse que ele só irá falar perante o juiz. “O Ministério Público ofereceu a denúncia e o juiz deu um prazo para que a defesa apresente suas provas. Estamos trabalhando nisso”.
O primeiro a chegar ao auditório João Batista para depor foi o irmão da governadora Ana Júlia, João Carlos Carepa, 53, após uma hora e meia de atraso. “Caíca” usou do direito de permanecer em silêncio durante todo o seu depoimento, amparado por um salvo-conduto, apresentado pelo seu advogado, Américo Leal.
O comportamento provocou mal-estar entre os parlamentares. “Me parece que a situação já está delineada nessa oitiva. Queria declarar que nós, da CPI, não temos uma opinião pré-estabelecida, e não somos autores de qualquer denúncia”, afirmou Arnaldo Jordy (PPS), relator da comissão.
A deputada Suleima Pegado (PSDB) preferiu não fazer indagações ao depoente. Regina Barata (PT), mesmo com o silêncio, fez perguntas em cima dos relatos de abuso e assédio que a menina havia sofrido. A deputada Simone Morgado (PMDB) disse que ele perdeu uma oportunidade de se defender.
O advogado de João, Américo Leal, disse que ele só irá falar perante o juiz. “O Ministério Público ofereceu a denúncia e o juiz deu um prazo para que a defesa apresente suas provas. Estamos trabalhando nisso”.
(Diário)
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