Hospital Barros Barreto promove novo curso de tratamentoCumprindo seu papel de Hospital de Ensino e formador de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) vai realizar, nesta quarta-feira (18), das 8h às 18h, no seu Centro de Estudos, mais um Curso de Tratamento de Dengue totalmente gratuito.
Ministrado pela médica infectologista Rita Medeiros e pelas pediatras Rosineide Duarte e Consuelo Oliveira, o objetivo do curso é orientar médicos e enfermeiros da rede pública e privada sobre como deve ser o manejo clínico de pacientes com suspeita de dengue.
A principal intenção do Hospital, com o curso, é evitar o agravamento de casos de dengue atendidos na rede de saúde do Estado, a partir de um diagnóstico preciso e tratamento eficaz.
De acordo com a médica infectologista Rita Medeiros, “a dengue é uma virose, mas não é banal, por isso os casos suspeitos da doença precisam de atenção especial”. Os profissionais devem estar atentos aos chamados sinais de alarme para dengue hemorrágica depois que passa o período febril, como dores abdominais, falta de ar, vômitos e tontura. No primeiro atendimento nos postos de saúde, os pacientes precisam ser orientados a retornar ao serviço caso apresentem outros sinais e sintomas, pois isso pode significar evolução para uma dengue hemorrágica ou com complicações.
Conforme a médica, o que diferencia a dengue clássica da hemorrágica é que na segunda forma o paciente apresenta todos os sintomas da dengue clássica acrescidos de outros, como dor abdominal, tintura, queda da pressão arterial, sudorese e sangramentos, que podem ou não ocorrer.
Apesar da dengue hemorrágica se manifestar mais em pessoas que já tiveram pelo menos uma dengue, uma primeira infecção também pode levar à forma grave da doença. São mais susceptíveis a desenvolver as formas graves, crianças, idosos, mulheres, diabéticos, hipertensos e cardiopatas.
A conduta clínica para tratamento de dengue hemorrágica é basicamente hidratação e, quando necessário, transfusão de sangue e plaquetas para conter as hemorragias. O protocolo de dengue continua disponível no site do HUJBB (www.ufpa.br).
Para se ter uma idéia da situação da dengue no Estado, só o Barros Barreto, por ser referência em doenças infecciosas, recebeu de janeiro até sexta-feira (13), 55 pacientes com suspeita de dengue ou dengue hemorrágica. Mas, segundo o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE) do Hospital, por enquanto, o Barros Barreto tem confirmado laboratorialmente 10 casos de dengue hemorrágica, 12 casos de dengue com complicação e 02 de dengue clássica, por que ainda aguarda o resultado de dezenas de pacientes que já tiveram alta.
Dessa forma, para evitar a dengue hemorrágica, a população deve continuar com as mesmas medidas de sempre no combate ao mosquito Aedes aegipty, transmissor da dengue, ou seja, evitar o acúmulo de água em calhas, baldes, pneus, garrafas, latas, vasos de planta e tudo que possa servir de criadouro para os insetos.
As inscrições para o curso devem ser feitas na Divisão de Treinamento e Educação Continuada do HUJBB, informações: (91) 3201-6652 ou dtehujbb@ufpa.br.
Ministrado pela médica infectologista Rita Medeiros e pelas pediatras Rosineide Duarte e Consuelo Oliveira, o objetivo do curso é orientar médicos e enfermeiros da rede pública e privada sobre como deve ser o manejo clínico de pacientes com suspeita de dengue.
A principal intenção do Hospital, com o curso, é evitar o agravamento de casos de dengue atendidos na rede de saúde do Estado, a partir de um diagnóstico preciso e tratamento eficaz.
De acordo com a médica infectologista Rita Medeiros, “a dengue é uma virose, mas não é banal, por isso os casos suspeitos da doença precisam de atenção especial”. Os profissionais devem estar atentos aos chamados sinais de alarme para dengue hemorrágica depois que passa o período febril, como dores abdominais, falta de ar, vômitos e tontura. No primeiro atendimento nos postos de saúde, os pacientes precisam ser orientados a retornar ao serviço caso apresentem outros sinais e sintomas, pois isso pode significar evolução para uma dengue hemorrágica ou com complicações.
Conforme a médica, o que diferencia a dengue clássica da hemorrágica é que na segunda forma o paciente apresenta todos os sintomas da dengue clássica acrescidos de outros, como dor abdominal, tintura, queda da pressão arterial, sudorese e sangramentos, que podem ou não ocorrer.
Apesar da dengue hemorrágica se manifestar mais em pessoas que já tiveram pelo menos uma dengue, uma primeira infecção também pode levar à forma grave da doença. São mais susceptíveis a desenvolver as formas graves, crianças, idosos, mulheres, diabéticos, hipertensos e cardiopatas.
A conduta clínica para tratamento de dengue hemorrágica é basicamente hidratação e, quando necessário, transfusão de sangue e plaquetas para conter as hemorragias. O protocolo de dengue continua disponível no site do HUJBB (www.ufpa.br).
Para se ter uma idéia da situação da dengue no Estado, só o Barros Barreto, por ser referência em doenças infecciosas, recebeu de janeiro até sexta-feira (13), 55 pacientes com suspeita de dengue ou dengue hemorrágica. Mas, segundo o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE) do Hospital, por enquanto, o Barros Barreto tem confirmado laboratorialmente 10 casos de dengue hemorrágica, 12 casos de dengue com complicação e 02 de dengue clássica, por que ainda aguarda o resultado de dezenas de pacientes que já tiveram alta.
Dessa forma, para evitar a dengue hemorrágica, a população deve continuar com as mesmas medidas de sempre no combate ao mosquito Aedes aegipty, transmissor da dengue, ou seja, evitar o acúmulo de água em calhas, baldes, pneus, garrafas, latas, vasos de planta e tudo que possa servir de criadouro para os insetos.
As inscrições para o curso devem ser feitas na Divisão de Treinamento e Educação Continuada do HUJBB, informações: (91) 3201-6652 ou dtehujbb@ufpa.br.
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