Creche do Paravidda precisa de ajuda
Vinte e cinco crianças filhas de portadores do vírus da AIDS participam da escolinha de reforço do grupo Paravidda. Esta é uma das atividades mais relevantes da ONG, realizada diariamente desde a sua fundação, há 17 anos. Porém, este ano a chamada “Creche do Paravidda” enfrenta um problema: as aulas, marcadas para começar na primeira semana de fevereiro, serão adiadas caso a reforma do local não seja finalizada.
“A nossa maior necessidade no momento é a reforma da creche, que para nós é muito importante, pois trata diretamente da ressocialização destas crianças, muitas vezes encontradas em situação de miséria ou muito doentes”, ressaltou o presidente do Paravidda, Jair Santos.
Segundo ele, faltam lajotas e materiais de acabamento para as paredes da creche. “Quem puder, pode contribuir com materiais ou qualquer quantia em dinheiro”, explica. “O nosso objetivo é que nossas crianças não fiquem muitos dias sem aula”.
Paravidda
Fundado em 27 de janeiro de 1992, o Paravidda (Grupo Para Valorização, Integração e Dignificação do Doente de AIDS) auxilia os seus associados através de cestas básicas, psicólogos, creche, albergue para soropositivos do interior do Estado e um programa de prevenção em HIV-Aids. Hoje, estão cadastrados no grupo aproximadamente 1.500 associados soro-positivo portadores de HIV, entre homens, mulheres e crianças.
Serviço: O contato do Paravidda é 3272-4645. As doações podem ser feitas em horário comercial na sede do grupo (Av. Roberto Camelier, nº 809).
(Diário)
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