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09/12/2008

SEMINÁRIO INTERNACIONAL"AMAZÔNIA, FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO"

"Contrabando ideológico" afeta estudos sobre a Amazônia
Somente o pensamento crítico pode fazer diferença na produção do conhecimento sobre a Amazônia. Essa pode ser a síntese da Mesa Redonda que abriu nesta terça-feira (9) o Seminário Internacional "Amazônia, Fronteiras do Conhecimento" e que segue até a próxima quinta, 11, no Hotel Hilton em Belém.
Segundo o pesquisador Renan Pinto Freitas, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), um dos expositores da mesa de abertura, ainda são muitas as pesquisas sobre a Amazônia que erram ao não se preocupar com o que ele chamou de "contrabando ideológico", ou seja, estudos que acabam falando da região, porém a partir de visões estereotipadas. "Vemos com grande insatisfação o uso de termos como caboclo e populações tradicionais de forma pejorativa, sem se buscar a origem destas expressões", disse. Durante o debate, outros pesquisadores traçaram um panorama dos estudos não-hegemônicos sobre a Amazônia, isto é, aqueles que buscam promover uma diversidade nas visões sobre a região e falaram também da importância da produção do conhecimento sobre Amazônia feito na própria Amazônia.
Segundo Heraldo Maués, da UFPA, o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) é um grande exemplo do papel que uma instituição de pesquisa e de ensino instalada na região pode desempenhar na produção de conhecimento. "O NAEA vem colaborando com pesquisas de fundamental importância nos últimos 35 anos e tem um grande papel neste processo, já que também deu condições para que programas de pós-graduação de universidades do Norte se desenvolvessem".
Para a diretora do NAEA, professora Edna Castro, a instituição, o desafio essencial às instituições de pesquisa e aos pesquisadores sobre a Amazônia é justamente perceber e assumir a responsabilidade do que significa estar na "fronteira do conhecimento", ou seja, "deve fazer a crítica ao pensamento hegemônico, ao mesmo tempo em que identifica a origem de muitas formulações teóricas" essenciais para que estudos possam ser feitos adequadamente. O NAEA foi o primeiro programa de Pós Graduação da Região Norte do país e já formou mais de 97 doutores e 285 mestres.
O Seminário Internacional "Amazônia e Fronteiras do Conhecimento" continua à tarde com a realização de Sessões Temáticas e exposição de posters. À noite, será realizado o lançamento de livros, o encerramento do projeto "Quintas de Ciência no NAEA" e um coquetel de boas-vindas no Instituto de Ciências da Arte/ICA.
Na quarta-feira (10), serão realizadas as mesas-redondas.

(Diário)

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