Assaltos nas estradas chegam ao limiteUm assalto a cada seis dias. Essa foi a marca registrada somente no mês de novembro deste ano por uma das empresas de transporte rodoviário intermunicipal sediadas em Belém. Os locais dos cinco assaltos foram praticamente os mesmos: ao longo da Transamazônica e em trechos distante das áreas urbanas, que obrigam motoristas a reduzirem a velocidade por causa dos buracos e das pontes. Os horários dos assaltantes para a realização dos delitos também são estratégicos: entre o final da noite e durante a madrugada. Com essa realidade convivem motoristas e usuários que dependem do serviço nas estradas estaduais e federais.
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário Intermunicipal, Almiro Teixeira, são inúmeros os casos de violência relatados pelos empresários e pelos motoristas. Além da Transamazônica, a rodovia PA-150 também é apontada como um caminho de alto risco para a ação dos bandidos. Por causa disso, o empresariado e os trabalhadores estão unidos para reivindicar medidas para garantir a segurança de passageiros e motoristas de um ponto a outro das estradas do Pará.
Em tom de apelo, tanto Almiro como Loriwagner Taveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Transporte de Passageiros Interestaduais, Intermunicipais, de Turismo e Fretamento do Estado do Pará (Sintritur-PA), afirmam que o problema é antigo e estão cada vez mais preocupados. “A violência está crescendo nas estradas e a crueldade está cada vez maior”, lamenta Almiro.
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