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...DEPOIS DO GOv. PASSADO MUITAS PESSOAS E EMPRESAS PASSARAM A ENCARAR, NUMA BOA, O ROUBO E FALCATRUAS COMO MAIS UMA ESTRATÉGIA PARA GERAÇÃO DE LUCRO.

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20/11/2008

PLANO DE SAÚDE SOCIEDADE BENEFICENTE SÃO BRÁZ

Usuários protestam contra plano de saúde negligente
Usuários do plano de saúde da Sociedade Beneficente São Brás protestaram ontem em frente à sede na avenida Governador José Malcher. A falta de atendimento no local foi a principal queixa de quem paga o plano há mais de 10 anos. 'Isso é falta de respeito, pois pagamos por um serviço que não temos', reclamou o autônomo Juracy Quaresma, 66. 'Sou sócio da São Brás Saúde há 13 anos e estou decepcionado.'
De acordo com usuários, o plano passa, há três anos, por uma crise econômica que reflete no atendimento dos sócios. 'A verdade é que a São Brás Saúde está prestes a fechar as portas, embora a direção negue a falência', afirmou a usuária Deusarina Mota. Segundo ela, a maioria das pessoas que procura pelos serviços do plano não está recebendo o atendimento. 'Estou acompanhando uma senhora idosa, que precisa passar por um pneumologista com urgência, no entanto, não fomos atendidas. A clínica para onde nos encaminharam alegou que a São Brás Saúde está em débito com eles', contou Deusarina.
Ainda segundo ela, todos os exames marcados também deixaram de ser feitos. 'Em todos os lugares, ouvimos sempre a mesma coisa. Eles dizem que não podem atender porque o plano não lhes pagou. Isso é um absurdo, pois pagamos as mensalidades mensalmente. Eles nos dão um número de telefone dizendo que basta ligar e marcar, mas ninguém atende a ligação', reclamou.
A aposentada Maria do Socorro Oliveira era uma das mais revoltadas. 'É a mesma coisa que procurar o serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), pois aqui também não têm médicos e a demora é ainda maior. Esperei por três meses para fazer um exame, mas quando chegou o dia marcado fui informada que não tinha médico. Já que estão falidos então deveriam fechar as portas, pois seria mais honesto com os usuários', lamentou a aposentada
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(Amazônia)

Um comentário:

Anônimo disse...

Minha mãe foi vítima desse absurdo, cliente do plano por uns 15 anos, quando realmente precisou... durante o periodo de quimioterapia por causa da operação de um cancer, teve que ser internada e veio a falecer sem nenhuma resposta concreta, pois os médicos que operaram e os que estavam cuidando do tratamento quimioterápico diziam uma coisa, e os médicos e enfermeiros de plantão no dia do óbito diziam outra coisa. Pude ver com meus próprios olhos a desorganização daquele ambiente: Fui em horário de visita acreditando que ela receberia alta aquela noite, conforme a previsão do médico do dia anterior, mas no entanto, o que vi foi ela em estado de inconsciencia. Fazia necessidades sem perceber, não tinha forças nem para falar e so acredito que me reconheceu pela expressão dos seus olhos. Corri pelo hospital inteiro solicitando atendimento, e nada: Não tinha lençóis limpos, não havia médico de plantão, só a enfermeira chefa que tinha outras prioridades, não tinha leito na UTI... foram quase três horas de tentativa para conseguir que me atendessem. E quando atenderam, já era tarde.
Me arrependo de não ter procurado ação judicial na época, pois, me senti muito sosinho para tal. Mas quero saber se os responsáveis por esta e outras tantas façanhas trágicas com a vida alheia estão pagando.

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