Correios sob nova ameaça de greve em Belém
Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, no Pará, podem voltar a cruzar os braços novamente no final do mês. Ontem, em assembléia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da empresa, a categoria decidiu continuar em estado de greve, que perdura desde 14 de outubro.
O motivo da ameaça de paralisação por tempo indeterminado é o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria, que está sendo discutido com a presidência dos Correios desde julho. Segundo o presidente do sindicato, Fernando Silva, um PCCS chegou a ser formulado e começou a ser implantado pela empresa. No entanto, a categoria considerou o Plano injusto, que "apenas beneficiaria o alto escalão".
Os trabalhadores reivindicam progressão funcional vertical, aumento salarial de 5% a cada ano trabalhado e que a direção da empresa apresente critérios bem definidos de progressão funcional, entre outras exigências. A mesa de negociação já garantiu alguns ganhos à categoria. O que emperra o entendimento é a discussão acerca das perdas salariais.
(Diário)
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