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...DEPOIS DO GOv. PASSADO MUITAS PESSOAS E EMPRESAS PASSARAM A ENCARAR, NUMA BOA, O ROUBO E FALCATRUAS COMO MAIS UMA ESTRATÉGIA PARA GERAÇÃO DE LUCRO.

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08/11/2010

COMÉRCIO DE BELÉM ENTRA EM GREVE


Começa a greve no Comércio

Os trabalhadores do comércio lojista entram em greve partir de hoje. Na estratégia traçada pelos grevistas, uma loja será fechada a cada dia, como forma de pressionar pelas reivindicações da categoria: reajuste salarial de 12%, tíquete alimentação, vale transporte e plano de saúde. O primeiro estabelecimento a ser impedido de abrir fica na rua Santo Antônio, esquina com a Primeiro de Março. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Lojista de Belém, Ribamar Santos, 110 trabalhadores estarão de prontidão em frente à loja, a partir das 7 horas, para não deixar que ela entre em funcionamento.
Ainda de acordo com o sindicato dos trabahadores, o setor do comércio emprega cerca de 50 mil pessoas na capital paraense. Somente no estabelecimento que será fechado hoje trabalham 87 pessoas. Ribamar não informou qual loja eles vão obrigar a manter as portas fechadas amanhã; mas, adiantou que, na quarta-feira, a greve chegará a uma grande loja, com 395 funcionarios. Mais de 500 pessoas vão participar do movimento para impedir o funcionamento do local. Já na quinta-feira, Ribamar diz que os manifestantes levarão a greve a um dos shoppings da cidade.
A data base da categoria iniciou no dia 20 de setembro. Desde então, seis reuniões foram realizadas, conforme informações de Ribamar Santos. Porém, não houve entendimento. O sindicato patronal aceita oferecer reajuste de 6%, enquanto os trabalhadores querem 12% de aumento salarial. Outras reivindicações dos trabalhadores são tíquete alimentação, vale transporte e plano de saúde. "Toda as empresas do sul do país já estão dando tiquete alimentação. As nossas empresas, por intransigência dos empresários, acham que não devem dar. Isso não vem sendo resolvido de maneira nenhuma", diz Ribamar, que ainda criticou a postura do presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém (Sindilojas), Jorge Colares.
Os trabalhadores dizem que irão manter a greve até que as empresas apresentem uma outra proposta considerada "satisfatória" e resolvam pagar o tiquete alimentação, único ítem pedido de que o sindicato afirma não abrir mão. "Isso nós decidimos em assembleia geral, na semana passada. Nós queremos o melhor para os trabalhadores e sabemos que o melhor é reajuste salarial e tiquete alimentação", concluiu.
O vice-presidente do Sindilojas, Joy Colares, preferiu não comentar a ameaça de greve. Disse apenas que os presidentes dos dois sindicatos, Ribamar Santos e Jorge Colares, estão em negociação e devem se encontrar novamente "no início desta semana". Sobre as gratificações exigidas pelo sindicato dos trabalhadores, como o tíquete alimentação, Joy alegou que trata-se de um caso particular de cada empresa e que, inclusive, algumas já oferecem o benefício. Porém, ele fez questão de destacar a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) não obriga o pagamento desse tipo de benefício. "Eu garanto que as lojas pequenas não têm condições de fazer esse pagamento. A gente não pode tornar obrigatório uma coisa que varia de uma empresa para outra. Você tem que ver que, no sindicato, tem lojas que trabalham com 20 funcionários; outras, com apenas um. Nós temos que respeitar as particularidades".
O diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas, Carlos Xerfan, afirmou que a entidade considera a greve "precipitada", uma vez que a mesa de negociação ainda está aberta. "Eles têm que se preocupar com os empregos. Os varejistas do comércio não estão em uma fase boa. Essa é a hora deles se unirem para encontrar uma solução. Greve não é uma boa solução nesse momento. As vendas estão baixas. Os lojistas não estão nos seus dias melhores", concluiu.

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(o liberal)

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