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11/03/2009

Hangar pode receber nome de Benedicto Monteiro


Alepa aprova nome de escritor para centro de convenções

Projeto de lei de autoria do deputado Carlos Martins (PT) que denominará o Hangar Centro de Convenções, como Hangar Benedicto Monteiro - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, foi aprovado nesta terça-feira, 10, pela Assembléia Legislativa do Pará - Alepa.
De acordo com a assessoria do deputado Carlos Martins, o objetivo é homenagear um dos maiores escritores da Amazônia, o alenquerense Benedicto Monteiro.
Um vez sancionado o projeto, Carlos Martins acredita que o Governo do Estado reconhece a grande importância da história e de Benedicto Monteiro para o Pará e para a Amazônia.
“É incontestável a importância desse centro de convenções para o desenvolvimento do Pará”, define Martins. E assim, o hangar deve levar o nome de uma personalidade paraense compatível com o grau de importância do que representa hoje este centro de convenções para o Estado.
“O Benedicto Monteiro é uma das maiores personalidades do século XX e XXI do Estado do Pará e da Amazônia”, ressalta Martins.
Um paraense brilhante - O escritor nasceu dia 1º de março de 1924, em Alenquer, no Estado do Pará. Foi um dos mais importantes escritores paraenses do século XX, com mais de vinte livros publicados. Formou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Pará. Exerceu a magistratura no Ministério Público. Foi membro da Academia Paraense de Letras, do IHGP (Instituto Histórico e Geográfico do Pará) e da Academia Paraense de Jornalismo.
Benedicto Monteiro foi advogado, jornalista e político reconhecido nacional e internacionalmente pela sua luta pela democracia e ligação com os movimentos que combateram o regime militar de cuja ditadura, o escritor foi vítima, perseguido e prisioneiro.
Criou a Procuradoria Geral do Estado, sendo o primeiro Procurador Geral. Em 1983, também criou e organizou a Defensoria Pública do Estado do Pará.
Em 2008 lançou seu último livro intitulado “O Homem Rio – A Saga de Miguel dos Santos Prazeres”. Na época, o escritor estava internado, mas a família não desistiu do sonho de Benedicto, de ver sua obra lançada.
Benedicto Monteiro morreu em 15 de junho de 2008, de falência múltipla dos órgãos. Ele esteve internado por quase um mês em Belém, após ter sofrido reação a um medicamento que usava no tratamento de câncer nos ossos.
O projeto de lei de autoria do deputado Carlos Martins será encaminhado à governadora Ana Júlia para sanção.

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