Empresas de ônibus querem reajuste da tarifa
R$ 1,90 (Um real e noventa centavos) é o valor que os empresários de ônibus querem no próximo reajuste da passagem do transporte urbano do município de Santarém. Ees estão finalizando uma planilha de custos que será enviada à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito(SMT), e nela estará contida a reivindicação.
O argumento dos empresários é que eles precisam rever a tarifa para cobrir o prejuízo causado pela manutenção de peças de reposição e o aumento no preço de combustível, enquanto o valor da tarifa urbana não sofre reajuste.
Os representantes da entidade, Edson Veras e Paulo Borges, afirmam que não gostariam de aumentar o preço da passagem de ônibus, mas devido ao custo para manter as empresas funcionando é preciso que haja um acréscimo na tarifa. Segundo eles, Santarém é uma das cidades do Brasil, que tem o menor preço da passagem do transporte coletivo. Eles também lembram que o sistema viário não é adequado, pois as ruas esburacadas danificam muito os veículos.
"Senão aumentar a tarifa não temos como reajustar o salário dos rodoviários, sendo que a data base da categoria já é no dia 1º de maio”, argumenta Paulo Borges, e ao mesmo tempo enfatiza que o governo deve ser sensível aos empresários para se ter um transporte melhor na cidade. “Esperamos que o gestor municipal conceda o aumento da passagem”.
Já Edson Veras, disse que as empresas pretendem oferecer um serviço de qualidade aos usuários, no entanto precisa, de apoio das autoridades.
“Agora a gente precisa da autorização para o reajuste. No mês de maio faz um ano que foi concedido o último aumento e existia necessidade, pois os prestadores de serviços (os empresários) têm um custo elevado para atender o usuário e isso deve ser levado em consideração”, explica o empresário.
Segundo Veras, se não houver o reajuste da passagem, dificilmente os empresários terão como aumentar o salário dos trabalhadores que está em negociação às portas, ou seja, próximo a data base.
“A nossa planilha está quase pronta para apresentarmos essa semana ainda para a SMT. Provavelmente, a tarifa mínima cobrada será de R$ 1,90, mais ou menos isso”, disse Paulo Borges.
Para a empregada doméstica Marlene da Conceição dos Anjos, 33 anos, o preço da passagem já é alto (R$ 1,50). “Para mim um novo aumento seria um absurdo, já que pego quatro ônibus por dia. Estão querendo aumentar a passagem por causa do reajuste do salário mínimo que foi de R$ 50,00. Mas se a tarifa aumentar, esse percentual do salário mínimo vai todo só na passagem de ônibus”.
Já o vendedor João Paiva Rodrigues, 25 anos, afirma que com o aumento da tarifa quem sai ganhando é só os empresários. “Eles querem aprovar esse aumento no atropelo. O problema das tarifas continuará enquanto não houver transparência nas planilhas de custo e uma política tarifária que beneficie a população e não os empresários”, disse indignado.
O secretário municipal de Transporte Sandro Lopes, não foi encontrado para comentar o assunto. A questão ainda será discutida.
O argumento dos empresários é que eles precisam rever a tarifa para cobrir o prejuízo causado pela manutenção de peças de reposição e o aumento no preço de combustível, enquanto o valor da tarifa urbana não sofre reajuste.
Os representantes da entidade, Edson Veras e Paulo Borges, afirmam que não gostariam de aumentar o preço da passagem de ônibus, mas devido ao custo para manter as empresas funcionando é preciso que haja um acréscimo na tarifa. Segundo eles, Santarém é uma das cidades do Brasil, que tem o menor preço da passagem do transporte coletivo. Eles também lembram que o sistema viário não é adequado, pois as ruas esburacadas danificam muito os veículos.
"Senão aumentar a tarifa não temos como reajustar o salário dos rodoviários, sendo que a data base da categoria já é no dia 1º de maio”, argumenta Paulo Borges, e ao mesmo tempo enfatiza que o governo deve ser sensível aos empresários para se ter um transporte melhor na cidade. “Esperamos que o gestor municipal conceda o aumento da passagem”.
Já Edson Veras, disse que as empresas pretendem oferecer um serviço de qualidade aos usuários, no entanto precisa, de apoio das autoridades.
“Agora a gente precisa da autorização para o reajuste. No mês de maio faz um ano que foi concedido o último aumento e existia necessidade, pois os prestadores de serviços (os empresários) têm um custo elevado para atender o usuário e isso deve ser levado em consideração”, explica o empresário.
Segundo Veras, se não houver o reajuste da passagem, dificilmente os empresários terão como aumentar o salário dos trabalhadores que está em negociação às portas, ou seja, próximo a data base.
“A nossa planilha está quase pronta para apresentarmos essa semana ainda para a SMT. Provavelmente, a tarifa mínima cobrada será de R$ 1,90, mais ou menos isso”, disse Paulo Borges.
Para a empregada doméstica Marlene da Conceição dos Anjos, 33 anos, o preço da passagem já é alto (R$ 1,50). “Para mim um novo aumento seria um absurdo, já que pego quatro ônibus por dia. Estão querendo aumentar a passagem por causa do reajuste do salário mínimo que foi de R$ 50,00. Mas se a tarifa aumentar, esse percentual do salário mínimo vai todo só na passagem de ônibus”.
Já o vendedor João Paiva Rodrigues, 25 anos, afirma que com o aumento da tarifa quem sai ganhando é só os empresários. “Eles querem aprovar esse aumento no atropelo. O problema das tarifas continuará enquanto não houver transparência nas planilhas de custo e uma política tarifária que beneficie a população e não os empresários”, disse indignado.
O secretário municipal de Transporte Sandro Lopes, não foi encontrado para comentar o assunto. A questão ainda será discutida.
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