A luta pela sustentabilidade para garantir futuro da florestaDa coleta da castanha-do-Pará (também chamada de castanha-do-Brasil) embaixo de árvores que ultrapassam 40 metros de altura - entre as mais altas da Amazônia - à luta pela abertura de mercados consumidores no Brasil e no exterior, as comunidades indígenas Kayapó são testemunhas de que o fortalecimento dos pilares da sustentabilidade é o caminho mais viável para garantir o futuro da floresta. Mas, reconhecem, também, que essa não é uma tarefa nada fácil, nem mesmo para povos assim tão guerreiros.
Apoiadas por Ongs desde o início desta década, quando foi vislumbrado o potencial de geração de renda no longo prazo oferecido pela castanha, as comunidades Kayapó vêm lutando para agregar valor ao produto que tem a cara do Brasil. Desde então, um longo caminho tem sido trilhado para o fortalecimento dessa cadeia produtiva que é considerada extremamente promissora, embora tenha inúmeros obstáculos pela frente. Participam desse esforço, organizações como a Associação Floresta Protegida (AFP), Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil), Instituto Raoni, e Instituto Kabu, entre outras.
Entre as dificuldades a superar, Adrian Garda, diretor do Programa Amazônia, da CI-Brasil destacou a necessidade de armazenagem adequada, garantia de certificação, além de atendimento às exigências fitossanitárias para a castanha, seja in natura, em óleo, além de outras formas. Os produtos têm forte apelo no exterior, diz ele, onde existe mais espaço para orgânicos, fair trade (comércio justo), além de outros diferenciais, mas chegar lá não é fácil.
A busca por atendimento às exigências dos importadores, no caso do óleo de castanha, muito usado pela indústria de cosméticos, está no caminho certo e tem grande capacidade de alcance social, segundo Garda, embora o processo exija mais ações de longo prazo. Para ele essa é uma importante alternativa de manutenção da floresta de pé, que foge ao modelo de exploração madeireira e mineral que impera na região. “Nossa intenção é que esse projeto sirva de modelo para replicar”, explica.
Apoiadas por Ongs desde o início desta década, quando foi vislumbrado o potencial de geração de renda no longo prazo oferecido pela castanha, as comunidades Kayapó vêm lutando para agregar valor ao produto que tem a cara do Brasil. Desde então, um longo caminho tem sido trilhado para o fortalecimento dessa cadeia produtiva que é considerada extremamente promissora, embora tenha inúmeros obstáculos pela frente. Participam desse esforço, organizações como a Associação Floresta Protegida (AFP), Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil), Instituto Raoni, e Instituto Kabu, entre outras.
Entre as dificuldades a superar, Adrian Garda, diretor do Programa Amazônia, da CI-Brasil destacou a necessidade de armazenagem adequada, garantia de certificação, além de atendimento às exigências fitossanitárias para a castanha, seja in natura, em óleo, além de outras formas. Os produtos têm forte apelo no exterior, diz ele, onde existe mais espaço para orgânicos, fair trade (comércio justo), além de outros diferenciais, mas chegar lá não é fácil.
A busca por atendimento às exigências dos importadores, no caso do óleo de castanha, muito usado pela indústria de cosméticos, está no caminho certo e tem grande capacidade de alcance social, segundo Garda, embora o processo exija mais ações de longo prazo. Para ele essa é uma importante alternativa de manutenção da floresta de pé, que foge ao modelo de exploração madeireira e mineral que impera na região. “Nossa intenção é que esse projeto sirva de modelo para replicar”, explica.
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