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03/01/2009

BRAGANÇA = A MARUJADA NA PÉROLA DO CAETÉ.


Uma tradição cultural que muda a cara de uma cidade
Ao amanhecer no dia 26 de dezembro na Pérola do Caeté, das casas e ruas de todas as comunidades dessa bela cidade, no nordeste paraense, na região Caeté, saem pelo menos uma maruja ou um marujo de cada família para agradecer e homenagear São Benedito de Bragança. É assim mesmo que o Santo é conhecido, como também é reconhecido o co-padroeiro dos bragantinos, ao lado de Nossa Senhora do Rosário.
Este é o grande dia de São Benedito, para quem nasceu em Bragança ou se tornou bragantino no tempo. São 210 romarias ao longo da história como canta uma música em louvor ao “Santo Preto”, que teria chagado na cidade pelas águas do rio Caeté, também como reza a cultura musical e religiosa local.
O vermelho e o branco das indumentárias de marujas e marujos colorem as ruas nas caminhadas e romaria, e no barracão, na hora dos bailes ao som de rabecas, banjos e tambores. Instrumentos que embalam as gingas das danças ao ritmo do retumbão, chorado, mazurca, xote, lundu e roda. “Todos os caminhos levam a São Benedito”, como disse um bragantino modesto, que prefere o anonimato.
O dia começa com um café da manhã na casa do presidente da marujada. Em seguida marujas e marujos vão buscar juíza e juiz, nas casas deles, e seguem para a missa, na igreja de são Benedito.
Da igreja para o barracão, da louvação ao retumbão, sempre com São Benedito no coração e pés descalços. Rima fácil, pobre, simples, mas capaz de narrar a profundidade expressiva dessa cultura original bicentenária, iniciada pelos escravos e mantida por descendentes e aderentes brancos, pardos e mestiços promesseiros e encantados.
O orgulho se reflete no brilho dos olhos, rostos e vozes, sorrisos e gestos. Falar sobre essa cultura para um bragantino é um prazer. Muita história existe pra contar e ouvir, a respeito da marujada, o lado profano da festividade.
A irmandade de São Benedito de Bragança foi fundada em 03 de setembro de 1798, como conta o professor e historiador Dário Benedito Rodrigues, consertando com palavras um erro histórico impresso em uma plaqueta na fachada da igreja, onde se lê a data “18 de dezembro de 1798”.
Romaria


– A festividade de São Benedito de Bragança é gigante. A procissão é uma das mais belas demonstrações de fé do povo paraense.
A Polícia Militar estimou que em 2008 cerca de 40 mil pessoas, a maioria absoluta vestida de maruja e marujo, acompanharam o cortejo do festejado Santo Preto, por várias ruas da cidade. A roupa vermelha e branca dominou a cena. “Quem nunca viu tem que vê, é impressionante”, comentou um turista apressado.

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