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14/11/2008

A SAÚDE PEDE SOCORRO

Falta verba para saúde
'O que está acontecendo com a saúde brasileira é uma tragédia'. O desabafo foi do cirurgião Edmundo Ferraz, presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, ontem de manhã, durante o segundo dia do Congresso Regional da categoria, que acontece até sábado, em Belém. Segundo Ferraz, no Brasil, apenas 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) é gasto com saúde. Isso representa menos de US$ 300 por pessoa, enquanto a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é para que se gaste US$ 500. 'Infelizmente o Brasil está dentro da média da maioria dos países em desenvolvimento', afirmou.
Para Ferraz, a falta de investimento no setor faz crescer uma das principais causas de morte nos hospitais: as infecções. No Brasil, estima-se que mais de 100 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de algum tipo de infecção após passarem por cirurgias. 'As infecções acontecem em qualquer lugar do mundo. Ela é um risco em qualquer procedimento cirúrgico. Agora, o que vai determinar se ela vai ser maior ou menor é a prevenção das possíveis causas da infecção', explicou . Nesse sentido, são principalmente os investimentos em pessoal e tecnologia que ajudam a diminuir os riscos, mas a qualidade de vida do paciente e a medicação adequada também são fatores importantes.
Apesar do problema ser reconhecidamente maior nos hospitais públicos, Ferraz ressalta que não se deve generalizar. 'No Brasil há hospitais de primeiro e de terceiro mundo, mesmo entre os hospitais públicos'. O problema da saúde, segundo ele, pode ser comparado ao da educação e consiste, principalmente, na falta de recursos.
Um dos pontos debatidos pelo cirurgião durante o Congresso, que acontece até sábado, é o crescimento de um movimento mundial para tornar o processo cirúrgico mais seguro e diminuir os riscos de infecção. Segundo ele, já existe uma campanha para educar as equipes de cirurgia sobre os riscos e os fatores que provocam as infecções. 'É preciso conhecer as medidas para combater o problema. Só assim vamos conseguir diminuir as taxas de morte por infecção pós-cirurgica.'

(Amazônia J.)

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