IMPOSTOMETRO

**********FRASES E PENSAMENTOS**********

...DEPOIS DO GOv. PASSADO MUITAS PESSOAS E EMPRESAS PASSARAM A ENCARAR, NUMA BOA, O ROUBO E FALCATRUAS COMO MAIS UMA ESTRATÉGIA PARA GERAÇÃO DE LUCRO.

********************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************

24/11/2008

HEPATITE NA AMAZÔNIA

Hepatite: tragédia silenciosa que mata na Amazônia
Silenciosamente, as hepatites estão matando milhares de pessoas Brasil afora. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 3% da população do planeta — entre 170 e 200 milhões de pessoas — sejam portadores da hepatite C crônica. Desses, cerca de 4,5 milhões são brasileiros.
Na Amazônia, a tragédia é bem maior. Estudo de soroprevalência de hepatites B e C, de 2007, feito entre doadores de sangue de todo o País, revelou um dado assustador: 5,9% de prevalência de infecção dos casos estudados foram na Amazônia. Significa dizer que a prevalência encontrada no Brasil é mais alta que nos países desenvolvidos, entre os quais os Estados Unidos (0.25% em 2002), Alemanha (0.1% em 2002), Canadá (0.01% em 2000) e Itália (0.002% entre 1994 e 1997).
Os números do estudo são confirmados por levantamentos recentes da Fundação de Medicina Tropical (FMT), de Manaus (AM), os quais indicam que, no Amazonas, 300 mil pessoas — o equivalente a 10,77% da população total do Estado — são portadoras do vírus das hepatites.
Em Lábrea, a 703 quilômetros ao sul de Manaus, a situação é mais alarmante: 10% da população, o correspondente a 2.647 dos 26.475 habitantes da cidade, tem os sintomas da doença. Em algumas áreas do município, o índice chega a atingir 30%.
Acre: 70% da população tem o vírus
A situação não é diferente no vizinho Acre. Segundo autoridades de saúde locais, entre 60% e 70% dos acreanos são portadores de algum dos vários tipos de vírus da hepatite. Nas cidades de Feijó e Tarauacá o índice de portadores do vírus corresponde a 80% da população.
Mesmo assim, esses índices de contaminação não se refletem nas estatísticas oficiais no Ministério da Saúde. Em 2006, o Acre diagnosticou 1.832 casos de hepatite (1.631 encerrados oportunamente).
E por que isso acontece? Porque não há no Acre — assim como no restante do Brasil — um diagnóstico precoce eficaz da doença. Na maioria das vezes, a pessoa só descobre que é portador de hepatites virais (B e C) quando se submete a exames para doação de sangue ou a uma bateria de exames mais complexas.

Nenhum comentário:

Busca no blog

Digite a palavra aqui.