PMB não desapropria focos de dengueMunicípio chegou a anunicar que iria desapropriar prédios abandonados
Com a chegada do período de chuvas no Estado, um tema volta a preocupar os paraenses: o combate à dengue. Basta lembrar que apenas nos dois primeiros meses deste ano foram feitas mais de quatro mil notificações e seis mortes. Desses números, só em Belém foram registrados 700 casos suspeitos e uma morte entre janeiro e fevereiro deste ano. Assim como nos anos anteriores, a maior dificuldade enfrentada na capital é o combate aos criadouros do mosquito, que se formam nos imóveis fechados ou abandonados. Ao contrário do que chegou a ser anunciado pela Prefeitura de Belém, esses imóveis não serão mais desapropriados. Outras ações, que ainda não foram divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), deverão ser implementadas para que eles possam ser vistoriados.
De acordo com a Assessoria de Comunicação, a prefeitura desistiu da desapropriação desses imóveis porque, segundo o Departamento Jurídico, não haveria forma legal de se fazer isso. Ainda assim, um projeto lei de autoria do Executivo que já está tramitando na Câmara pede a desapropriação desses imóveis e terrenos. Procurada, a Assessoria de Comunicação da Sesma não divulgou quais as medidas que serão implementadas para solucionar o problema.
No início deste ano, o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) utilizou a técnica de videografia para identificar em poucos dias pontos críticos de proliferação do mosquito da dengue, o Aedes Aegypti. O trabalho, feito a partir da utilização de uma câmera acoplada a um helicóptero do Corpo de Bombeiros entre os dias 12 e 16 de janeiro, envolveu a captação de imagens e análise e interpretação de dados. O resultado apontou 431 pontos críticos em cinco bairros da cidade e arredores. Os bairros de Nazaré, Batista Campos, Jurunas e São Brás fazem parte das 14 áreas com maior incidência de dengue na capital e estão entre os que concentram os maiores número de imóveis fechados.
(O Liberal)
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